Para começar, é necessário saber que a radiação eletromagnética está
dividida essencialmente em: Radiação Ionizante e Radiação Não Ionizante. A
radiação ionizante possui energia suficiente remover um eletrão de um átomo (Ex:
Raio-X e Raios Gama), enquanto que a radiação não ionizante não contém energia
suficiente para a ionização (Ex: Micro-ondas e Ondas de Rádio).
Neste projeto, estamos só a medir
aparelhos com baixas frequências, tais como telemóveis, micro-ondas, entre
outros. Por isso, só vamos estudar as radiações eletromagnéticas com menor
energia- as radiações não ionizantes. De facto, esta questão está a ser
frequentemente estudada, visto que, atualmente, existem diversas opiniões acerca
deste tema.
A Organização Mundial da Saúde
adverte para o facto de os “os campos
eletromagnéticos de radio-frequências são possivelmente cancerígenos para
humanos”. Outros estudos revelam que a exposição intensa e prolongada a redes Wireless podem alterar o nosso ADN
celular, sendo que as crianças são os indivíduos mais vulneráveis a estas
radiações devido à menor espessura do seu crânio. Algumas consequências
previstas são: dores de cabeça, insónias, depressão, infertilidade,
agressividade, envelhecimento precoce celular, entre outros.
Todavia, devido à falta de estudos
realizados e às escassas relações detetadas entre estas, não se pode inferir
que estas radiações de baixa intensidade sejam prejudiciais à saúde humana. A OMS
concluiu que a exposição dos seres humanos aos campos eletromagnéticos
inferiores aos limites estabelecidos pela ICNIRP (28 Volts/metro) não provoca nenhum efeito prejudicial à saúde humana. No decorrer da
nossa pesquisa, não nos deparámos com nenhum estudo científico que nos permita afirmar que os campos
eletromagnéticos têm efeitos nocivos no ser humano. Porém, é indubitável afirmar que a exposição a intensas radiações durante um longo período de tempo causará alguns efeitos secundários prejudiciais.
Assim, tudo nos leva a concluir
que as radiações não ionizantes pouco intensas não têm nenhum efeito adverso à saúde humana. Porém,
o Conselho Europeu recomenda a aplicação do
Princípio de Precaução, de modo a que os indivíduos não se exponham demasiado às
referidas radiações, caso seja descoberto algum efeito nocivo.
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